ONG’s : demonizar não é o caminho

Apos a queda do ex-ministro dos esportes , Orlando Silva, por denuncias de desvios de verbas do programa terceiro tempo que , repassava recursos a ONG’s que promove projeto esportivo , vive-se um tipo de demonização do terceiro setor que, hoje ocupa um importantíssimo papel . Parece que nossos políticos formam , de uma hora para outra, maculados pela corrupção das ‘malvadas ONG’s’ . o atual ministro , logo que assumiu a pasta declarou :’vamos suspender todos os convênios com as ONG’s ‘ ate com a CBF seu Aldo Rebelo?? Será o Senador paranaense é tão macho assim ?

Na real , como todo caso de corrupção há o ladrão e a velinha que estar doidinha para que tarado passe-a mão . claro que há ONG’s da maior respeitabilidade e há as 0800, cabe ao governo ter mecanismos reais , sérios e eficazes de controle dos gastos públicos , não apenas nessa questão da contratação de ONGs , mas de qualquer empresa que pretenda vender, executar serviços para o Estado, pois o dinheiro que financia tanto a ONG fantasmas , como as empreiteiras de realizam obras como a dos estádio , aeroportos ect é o mesmo , dinheiro publico que paga o salario do tio Aldo.

Entre bravatas e desvios e afins o que se espera é menos papo e mais ação . que possamos sobreviver a essa copa da Fifa, da CBF , mas que o povo estar pagando a conta.

Jornalismo esportivo fica órfão do comentarista da palavra fácil

Luís Mendes , comentarista da palavra fácil, faleceu hoje, uma das vozes mais marcante da vida de quem, como eu e milhares de brasileiros, aprenderam a gostar de futebol ouvindo , na latinha, gênios como Jorge Curi , Mario Viana e o ‘shet’ , marca inconfundível do gaucheis do Mendes, ficamos na orfandade de um jornalismo esportivo que ia além das quadros linhas.

Em tempos em que a crônica esportiva , cada vez mais empobrecida , acanhada e ‘politicamente certinha’ , ouvir Mendes , na Radio Globo , era lembrar do Saldanha, do Armando , do debate da TVE , não esse Esport visão , feito para agradar gregos e troianos , mas aquela mesa redonda dos anos 80 , que me fazia ir dormir depois da meia-noite.

Mas chegamos aos 90 , do segundo tempo , Luis Mendes foi aquele jogo inesquecível: Fla x flu , vasco x botafogo , um clássico ,com ‘C’ maiúsculo , que não acaba quando o juiz apita , mas fica la dentro da alma da gente ..

Valeu mestre…