sábado, 28 de abril de 2012

Avenida

Atravesso a Avenida

E voo , no olhar ,

Cinzenta manhã,

Que me levar

No contra fluxo

Do seu amor,

Longe ,

Longe ,

Longe, está

Aqui está frio

Apenas a saudade ,

Corta minha retina ,

Como a manhã

Rompe o asfalto da vida,

Passam carros

Aviões ,

E não ha lugar,

Para essa lagrima

Que cai nos meus olhos,

Apenas

A avenida ,

As mesmas noticias.

E essa saudade de ti

Leva-me para o dia-a-dia,-

Sem vida

Sem vida

Sem vida

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Saudade dela

Elis Regina me traz um pais que e nobre, talvez poucas pessoas irão entender essa crônica , mas , a pimentinha simboliza um Brasil que em criança eu vivi e ao longo do tempo ficou na estante, nas fotos em branco e Pedro ; nas letras do Chico e sobre tudo na voz da gaúcha que ouço agora . Saudosismo? Talvez sim , talvez o que me move seja uma saudade que trago , com muito orgulho, desse Brasil que não se vendia por tão pouco . de uma nação que se erguia , que era nobre, generoso como versos de Vinicius . a gente driblava os homens com o verso do Aldir e ganhava o jogo com o samba do João Bosco .

Também tinha Minas de Milton ; a sabiá do Chico , o Rio do Tom .. Tudo isso na voz dela era uma época que de triste se fez alegre feito aquele riso largo que brincava no palco e fazia dele, um universo que era só dela . Elis era uma luz no meio do palco de um grande espetáculo , seu riso brilhava em meio a um tempo de dor . Mas , essa noite , feia , a gente tinha ela.

A voz da morena , baixinha que me traz de volta , nesses dias de tanta mídia , de tantas noticias que tão pouco dizem. uma época que dizer era preciso (..) e a gente dizia tanto da aquarela e das querelas da Garota . E ela cantava como ninguém esse país, com uma força tamanha que enchia os palcos .

sábado, 28 de abril de 2012

Avenida

Atravesso a Avenida

E voo , no olhar ,

Cinzenta manhã,

Que me levar

No contra fluxo

Do seu amor,

Longe ,

Longe ,

Longe, está

Aqui está frio

Apenas a saudade ,

Corta minha retina ,

Como a manhã

Rompe o asfalto da vida,

Passam carros

Aviões ,

E não ha lugar,

Para essa lagrima

Que cai nos meus olhos,

Apenas

A avenida ,

As mesmas noticias.

E essa saudade de ti

Leva-me para o dia-a-dia,-

Sem vida

Sem vida

Sem vida

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Saudade dela

Elis Regina me traz um pais que e nobre, talvez poucas pessoas irão entender essa crônica , mas , a pimentinha simboliza um Brasil que em criança eu vivi e ao longo do tempo ficou na estante, nas fotos em branco e Pedro ; nas letras do Chico e sobre tudo na voz da gaúcha que ouço agora . Saudosismo? Talvez sim , talvez o que me move seja uma saudade que trago , com muito orgulho, desse Brasil que não se vendia por tão pouco . de uma nação que se erguia , que era nobre, generoso como versos de Vinicius . a gente driblava os homens com o verso do Aldir e ganhava o jogo com o samba do João Bosco .

Também tinha Minas de Milton ; a sabiá do Chico , o Rio do Tom .. Tudo isso na voz dela era uma época que de triste se fez alegre feito aquele riso largo que brincava no palco e fazia dele, um universo que era só dela . Elis era uma luz no meio do palco de um grande espetáculo , seu riso brilhava em meio a um tempo de dor . Mas , essa noite , feia , a gente tinha ela.

A voz da morena , baixinha que me traz de volta , nesses dias de tanta mídia , de tantas noticias que tão pouco dizem. uma época que dizer era preciso (..) e a gente dizia tanto da aquarela e das querelas da Garota . E ela cantava como ninguém esse país, com uma força tamanha que enchia os palcos .